segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ESTUDO DIRIGIDO o que é?

ESTUDO DIRIGIDO – o que é?

O estudo dirigido é uma técnica fundamentada no princípio didático de que o professor não ensina: ele é o agilizador da aprendizagem, ajuda o aluno a aprender. É o incentivador e o ativador do aprender. De maneira especial, essa técnica põe em evidência o modo como o aluno aprende.

Pode atender, com vantagens, às exigências do processo de aprender, o estudo dirigido incentiva a atividade intelectual do aluno, força-o à descoberta de seus próprios recursos mentais, facilitando-lhe o desenvolvimento das habilidades e operações de pensamento significativas – identificar, selecionar, comparar, experimentar, analisar, concluir, solucionar problemas, aplicando o que aprendeu – e possibilitando-lhe ajustar-se às tarefas que deve executar para alcançar o previsto nos objetivos.

O estudo dirigido predispõe o aluno à criatividade, uma vez que a sua finalidade principal está voltada à atividade da reflexão, e o pensamento reflexivo, de acordo com as circunstâncias do indivíduo, provoca a necessidade de inventar, buscar modos pessoais de operar com inteligência e resolver o que lhe foi proposto. O produto do trabalho do aluno pode adquirir, desse modo, forte cunho de autenticidade e pessoalidade.

Um estudo dirigido pode ser utilizado para, entre outros objetivos:

       • oportunizar situações para o aluno aprender por meio de sua própria atividade, de acordo   com seu ritmo pessoal;
       • facilitar o atendimento das diferenças individuais, pelo professor;
       • favorecer o desenvolvimento do sentido de independência e de segurança do aluno;
       • possibilitar a criação, a correção e o aperfeiçoamento de hábitos de estudo, a fixação, a integração e a ampliação da aprendizagem.

Um estudo dirigido pode ser realizado em sala de aula ou como tarefa para casa. Porém, em sala de aula, coma presença do docente para esclarecer dúvidas e orientar quando necessário, a técnica pode revestir-se de mais eficácia e tornar-se mais eficiente para a aprendizagem de qualquer área do conhecimento. É importante que o professor acompanhe o trabalho em todas as suas fases: na execução, na correção e na avaliação.

Técnicas que ajudam a aprender 

Exercícios extras: se ele tem problemas com matérias como matemática ou física, faça exercícios a mais sobre o assunto estudado. Quanto mais ele praticar, melhor. 

Resumos: em matérias como português, história e geografia, incentive seu filho a fazer resumos do que ele leu. É uma ótima maneira de memorizar o que aprendeu e refletir sobre o tema. Esse exercício também o ajuda a recordar mais facilmente o que foi ensinado em aula. 

Questionários: essa técnica ajuda a fixar os conteúdos trabalhados em sala de aula. Peça ao seu filho que faça a si mesmo perguntas sobre o assunto estudado. Então, ele deverá respondê-las após a leitura.                           

7 Maneiras de Ajudar o Aluno a Estudar

1. Defina os deveres e direitos da criança, para que ela saiba que tem a hora das obrigações e também a hora certa de se divertir.

2. Estabeleça lugar e horário fixos de estudo. De preferência, bem longe da televisão e do videogame.

3. Quando possível, permita reuniões com os amiguinhos do seu filho para estudarem juntos e trocarem informações sobre as matérias.

4. Fique por perto quando perceber que ele tem dúvidas e ajude no que souber. Se você também não sabe a resposta, ofereça companhia para pesquisar.

5. Ajudá-lo a memorizar a matéria de uma forma divertida, cantando fórmulas ou contando histórias, por exemplo, pode ajudar.

6. Aconselhe o aluno a fazer resumos das matérias que aprendeu naquele dia, principalmente das que tem dificuldade. Isso vai facilitar na hora de estudar para as provas.

7. Estimule a capacidade do aluno, dizendo sempre que acredita nele e que ele vai conseguir. Não perca a paciência logo nesse momento: o que ele precisa é de pensamento positivo!

*FONTE: Ana Cláudia Vanzelli, psicóloga clínica, palestrante e especialista em orientação vocacional.

A Importância da Educação na Primeira Infância

É consenso entre educadores e especialistas que os primeiros anos de vida são os mais importantes para o aprendizado humano. Para o professor Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, o ensino em creches e pré-escolas deveria ser a prioridade das políticas públicas do país.
"As chances de uma criança que teve uma boa educação na primeira infância ser bem sucedida na vida adulta são bem maiores", explica.
Neri faz questão de lembrar que não basta oferecer vagas para todos, também é preciso garantir a qualidade destas instituições. "No Nordeste há mais oferta de vagas em creches do que no resto do país, mas isso não significa que a situação lá seja melhor. Muitos destes estabelecimentos não têm planejamento e infra-estrutura adequados, e acabam funcionando como verdadeiros depósitos de crianças", alerta.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

“Entrei em férias” ou “de férias”?

As duas formas são aceitas.
Mas o ideal é usar “em” se o verbo reger essa preposição: “Ele entrou em férias”.

E a preposição “de” se for ela o conectivo cobrado pelo verbo: “Ele saiu de férias”.

Atenção! Quando a palavra “férias” é modificada por um adjetivo, a preposição “em” passa a ser obrigatória: “Os trabalhadores das montadoras entrarão em férias coletivas”; "Ela saiu em férias merecidas”.

Por fim, informo aos amigos leitores que eu realmente entrei em férias.

É por isso que Português na Rede não está sendo atualizado com a regularidade habitual.

No início de fevereiro, com o término das férias, o blogue voltará à normalidade.
Laércio Lutibergue - blog PORTUGUÊS NA REDE

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mussarela ou Muçarela?

O duplo "z" de palavras italianas vira, em português, "ç": 

carrozza > carroça
piazza > praça
razza > raça

Na Itália, escreve-se "mozzarella", com dois "z".

É por isso que os principais dicionários (Aurélio e Houaiss) e o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) prescrevem a grafia "muçarela", com "ç".

Portanto, por incrível que pareça, a forma "errada", segundo as fontes citadas, é justamente a que quase todo mundo usa: “mussarela”.

Como explicar isso? 

Não é difícil: um belo dia, alguém que desconhecia a regra de que o duplo "z" italiano vira "ç" em português escreveu "mussarela". 

Outros que também desconheciam a regra o acompanharam.

E assim foi popularizada a grafia com dois "ss".

Hoje, ai daquele que escreve "muçarela"! 

Certamente, para a grande maioria, o errado é ele, apesar de a ortografia oficial dizer o contrário.

Diante da situação, o que fazer? 

Ignorar a regra e grafar "mussarela" conforme a maioria?

Ou acatar a prescrição da norma e escrever "muçarela"?

Eu vou dizer o que faço: escrevo "muçarela", mas não corrijo quem escreve "mussarela", pois sei que este é mais um dos tantos erros que o uso consagrou.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

'Hora de provação, mas também de solidariedade'

'Um espetáculo desolador, mas a fé das pessoas é muito grande', diz bispo de Petrópolis.

O bispo Dom Filippo Santoro, da Diocese de Petrópolis, que também engloba as cidades de Teresópolis, Areal e São José do Vale do Rio Preto, convocou a população fluminense para ajudar às vítimas da tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro. "Posso dizer que é um espetáculo desolador, como se tivesse havido um grande terremoto”, afirmou Dom Filippo.
Apesar das dificuldades, o bispo ressaltou a importância da solidariedade. “É um momento de provação muito grande. Por outro lado, é muito grande a solidariedade das pessoas”, destacou Dom Filippo. Ele contou que, na Capela de Santa Luzia, em Itaipava, distrito de Petrópolis mais afetado pelas chuvas, cerca de 20 senhoras se revezam, dia e noite, preparando comida para pessoas que estão em áreas isoladas.
“Um grupo de cinco jovens motoboys levam quentinhas para pontos mais difíceis de serem alcançados, como o Vale do Cuiabá, onde só é possível chegar de moto ou a pé”, contou o biscpo. “No meio de uma dor muito grande, a fé das pessoas também é muito grande. Quero convidar todos à solidariedade, para continuar oferecendo ajuda às pessoas vivas, além de oferecer também auxílio material e econômico”, completou Dom Filippo.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Crianças que leem para cães...

se beneficiam da atividade por não se sentirem julgadas ou pressionadas para acertar


Essa é a conclusão de um estudo feito pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que avaliou quanto os animais de estimação podem influenciar a familiaridade dos pequenos com as palavras. Durante a pesquisa, meninos e meninas foram incentivados a ler em voz alta para cachorros e, a cada semana, repetiam a tarefa, aumentando o tempo de leitura – que passou de dez para 20 minutos ao longo de quatro meses. “Após a experiência, houve melhora de até 30% na fluência verbal”, ressalta o veterinário Martin Smith, autor do trabalho. Os motivos para isso, no entanto, não foram completamente esclarecidos. “Sabemos que o ambiente tranquilo e a certeza de que o cão não vai julgar o desempenho da criança são fatores importantes, segundo elas próprias”, conta Smith.


• 75% das crianças que participaram da pesquisa passaram a ler com mais confiança após os testes


• 30 palavras por minuto foi quanto a velocidade de leitura aumentou

* Matéria de Lúcia Nascimento, originalmente publicada na edição de outubro de 2010 da revista Saúde!