domingo, 14 de agosto de 2011

As Cinco Diferentes Atitudes


O texto a seguir é adaptado de uma história de Portia Nelson:
1 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu estou distraído, pensando em mim, e caio lá dentro. Me sinto perdido, infeliz, incapaz de pedir ajuda. Não foi minha culpa, mas de quem cavou aquele buraco ali. Eu me revolto, fico desesperado, sou uma vítima da irresponsabilidade dos outros, e passo muito tempo lá dentro.
2 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu finjo que não vejo, aquilo não é meu problema. Eu caio de novo lá dentro. Não posso acreditar que isto aconteceu mais uma vez, devia ter aprendido a lição, e mandado alguém fechar o buraco. Demoro muito tempo para sair dali.
3 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu o vejo. Eu sei que ele está ali, porque já caí duas vezes. Entretanto, sou uma pessoa acostumada a fazer sempre o mesmo trajeto. Por causa disso, caio uma terceira vez; é o hábito.
4 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu dou a volta em torno dele. Logo depois de passar, escuto alguém gritando – deve ter caído naquele buraco. A rua fica interditada, e eu não posso seguir adiante.
5 – Eu caminho pela rua. Existe um buraco na calçada. Eu coloco tábuas em cima. Posso seguir meu caminho, e ninguém mais tornará a cair ali.

sábado, 13 de agosto de 2011

Memorização


A memorização é uma condição essencial para um estudo eficaz e para a obtenção de resultados positivos. É possível desenvolver a memorização através de algumas ações que facilitam a recordação.
O método de estudo P.L.E.M.A (Pré-leitura; Leitura; Esquematização; Memorização; Auto-avaliação) consiste numa série de técnicas de estudo que facilitam a assimilação dos conteúdos com maior rendimento e menor fadiga. Este método é composto pelas seguintes etapas:
1.) Pré-leitura:
Leitura rápida, pouco profunda e global para perceber o assunto e as partes do texto. Para isso, deve-se atender aos títulos, subtítulos, resumos, conclusões e partes do texto que estão destacadas.
2.) Leitura:
Leitura detalhada e atenta do texto, que permite ter uma visão mais pormenorizada do assunto tratado. Nesta fase é importante sublinhar as ideias principais, fazer pequenas anotações e consultar o dicionário.
3.) Esquematização
Organização e sistematização de toda a informação, através de um esquema ou resumo da matéria, a utilizar quando da revisão final dos conteúdos a avaliar.
4.) Memorização:
Consolidação do conhecimento. Divisão do esquema ou resumo pelos tópicos ou ideias principais de forma a facilitar a retenção dos conteúdos. É aconselhável, quando da eventual memorização, fazer pequenos intervalos para descanso. Nesta fase é frequente recorrer-se a mnemônicas.
5.) Auto-Avaliação:
Verificação da compreensão e memorização, através de algumas atividades, como escrever ou dizer em voz alta, por palavras próprias as ideias principais retidas do esquema ou resumo. O objetivo desta fase é avaliar aquilo que no momento se sabe.      

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Olhando as coisas simples

O guerreiro da luz sabe que, como dizem os tibetanos, “não é preciso uma experiência mística para descobrir que o mundo é bom”. Basta perceber as coisas belas e simples à sua volta.
Quando tem medo, o guerreiro concentra-se nos pequenos milagres da vida diária. Se é capaz de ver o que é belo, é porque traz a beleza dentro de si – já que o mundo é um espelho, e devolve a cada homem o reflexo de seu próprio rosto.
Embora conhecendo seus defeitos e limitações, o guerreiro faz o possível para manter o bom-humor nos momentos de crise. Afinal de contas, o mundo está se esforçando para ajudá-lo, mesmo que tudo à sua volta pareça dizer o contrário.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

O Fogo e a Fé

O mestre encontrou-se com os discípulos certa noite, e pediu que acendessem uma fogueira, para que pudessem conversar.
“O caminho espiritual é como o fogo que arde diante de nós”, disse.
“Um homem que deseja acendê-lo tem que se conformar com a fumaça desagradável, que torna a respiração difícil e arranca lágrimas do rosto. Assim é a reconquista da fé”.
“Entretanto, uma vez o fogo aceso, a fumaça desaparece, e as chamas iluminam tudo ao redor, nos dando calor e calma”.

A Sabedoria da Solidão

Desconfie daquele que vive na solidão; geralmente não está ali porque renunciou a tudo, mas sim porque nunca soube viver com os outros. 
Qual a sabedoria que podemos esperar deste tipo de gente?





terça-feira, 12 de julho de 2011

Adaptado do fabuloso Bhagavad Gita (Capítulo II, 16-26):

“O homem não nasce, e também nunca morre. Tendo vindo a existir, jamais deixará de fazê-lo, porque é eterno e permanente”.
“Assim como um homem descarta as roupas usadas e passa a usar roupas novas, a alma descarta o corpo velho e assume o corpo novo”.
“Mas a alma é indestrutível; espadas não podem cortá-la, o fogo não a queima, a água não a molha, o vento jamais a resseca. Ela está além do poder de todas estas coisas”.
“ Como a alma do homem é indestrutível, ela é sempre vitoriosa, e por isso não deve lamentar-se jamais.
“Que o teu objetivo seja tua ação, e nunca a recompensa dela”

Adaptação: Paulo Coelho

domingo, 10 de julho de 2011

O vaso de porcelana

O Grande Mestre e o Guardião dividiam a administração de um mosteiro zen. Certo dia, o Guardião morreu e foi preciso substituí-lo.
O Grande Mestre reuniu todos os discípulos para escolher quem teria a honra de trabalhar diretamente ao seu lado.
- Vou apresentar um problema – disse o Grande Mestre. – E aquele que o resolver primeiro, será o novo Guardião do templo.
Terminado o seu curtíssimo discurso, colocou um banquinho no centro da sala. Em cima estava um vaso de porcelana caríssimo, com uma rosa vermelha a enfeitá-lo.
- Eis o problema – disse o Grande Mestre.
Os discípulos contemplavam, perplexos, o que viam: os desenhos sofisticados e raros da porcelana, a frescura e a elegância da flor. O que representava aquilo? O que fazer? Qual seria o enigma?
Depois de alguns minutos, um dos discípulos levantou-se, olhou o mestre e os alunos a sua volta. Depois, caminhou resolutamente até o vaso, e atirou-o no chão, destruíndo-o.
- Você é o novo Guardião – disse o Grande Mestre para o aluno.
Assim que ele voltou ao seu lugar, explicou:
- Eu fui bem claro: disse que vocês estavam diante de um problema. Não importa quão belo e fascinante seja, um problema tem que ser eliminado.
“Um problema é um problema; pode ser um vaso de porcelana muito raro, um lindo amor que já não faz mais sentido, um caminho que precisa ser abandonado – mas que insistimos em percorrê-lo porque nos traz conforto”.
“Só existe uma maneira de lidar com um problema: atacando-o de frente”.
Nessas horas, não se pode ter piedade, nem ser tentado pelo lado fascinante que qualquer conflito carrega consigo.

Paciência

O grande escritor grego Nikos Kazantzakis (“Zorba, o Grego”) conta que, quando criança, reparou num casulo preso a uma árvore, onde uma borboleta preparava-se para sair.
Esperou algum tempo, mas – como estava demorando muito – resolveu acelerar o processo, e começou a esquentar o casulo com seu hálito. 
A borboleta terminou saindo, mas suas asas ainda estavam presas, e terminou por morrer pouco tempo depois.
“Era necessária uma paciente maturação feita pelo sol, e eu não soube esperar”, diz Kazantzakis. “Aquele pequeno cadáver é, até hoje, um dos maiores pesos que tenho na consciência. Mas foi ele que me fez entender o que é um verdadeiro pecado mortal: forçar as grandes leis do universo. É preciso paciência, aguardar a hora certa, e seguir com confiança o ritmo que Deus escolheu para nossa vida”.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Aprenda a cuidar de si mesmo

O discípulo se aproximou do mestre:
Durante anos busquei a iluminação”, disse. “Sinto que estou perto. Quero saber qual o próximo passo”.
“E como você se sustenta?”, perguntou o mestre.
“Ainda não aprendi a me sustentar; meu pai e minha mãe me ajudam. Entretanto, isto são apenas detalhes”.
“O próximo passo é olhar o sol por meio minuto”, disse o mestre.
O discípulo obedeceu. Quando acabou, o mestre pediu que descrevesse o campo à sua volta.
“Não consigo vê-lo, o brilho do sol ofuscou meus olhos”, respondeu o discípulo.
“Um homem que apenas busca a luz, e deixa suas responsabilidades para os outros, termina sem encontrar a iluminação. Um homem que mantém os olhos fixos no sol termina cego”, comentou o mestre.

domingo, 3 de julho de 2011

Construir ou Plantar

Cada pessoa, em sua existência, pode ter duas atitudes: construir ou plantar.
Os construtores podem demorar anos em suas tarefas, mas um dia terminam aquilo que estavam fazendo. Então param, e ficam limitados por suas próprias paredes. A vida perde sentido quando a construção acaba.
Os que plantam sofrem com as tempestades, as estações e raramente descansam. Mas, ao contrário de um edifício, o jardim jamais pára de crescer. E, ao mesmo tempo que exige a atenção do jardineiro, também permite que, para ele, a vida seja uma grande aventura.

Atitude de um Sábio

O abade Abraão soube que perto do mosteiro de Sceta havia um ermitão com fama de sábio. Foi procurá-lo e perguntou:
- Se hoje você encontrasse uma bela mulher em sua cama, conseguiria pensar que não era uma mulher?
- Não – respondeu o sábio -, mas conseguiria me controlar.
O abade continuou.
- E se visse moedas de ouro no deserto, conseguiria ver este ouro como se fossem pedras?
- Não – disse o sábio- mas, conseguiria me controlar para não pegá-lo.
Insistiu o abade Abraão:
- E se você fosse procurado por dois irmãos, um que o odeia, e outro que o ama, conseguiria achar que os dois são iguais?
Disse o sábio:
- Mesmo sofrendo por dentro, eu trataria o que me ama da mesma maneira que o que me odeia.
- Vou lhes explicar o que é um sábio – disse o abade aos seus noviços, quando voltou.- É aquele que, em vez de matar suas paixões, consegue controlá-las.


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Estou aqui de passagem

Um executivo da NY Telephone me conta um curioso encontro que teve, e que mudou muito sua maneira de pensar.
Acostumado a viajar o mundo inteiro, chegou certa tarde ao Cairo, e resolveu encontrar-se com um famoso rabino que vivia por lá.
O rabino recebeu-o da melhor maneira possível, e passaram a tarde inteira conversando sobre os desígnios de Deus.
Pouco antes de despedir-se, o executivo comentou com o rabino que ficara muito impressionado com a simplicidade da sua casa; apenas uma mesa com duas cadeiras, e uma cama.
“E o que você tem aqui?”, perguntou o rabino.
“Tenho apenas uma mala, mas, afinal de contas, estou aqui de passagem”, respondeu o executivo.
“Eu também”, disse o rabino.
“Eu também estou aqui de passagem”.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O Deserto de Mojave

No deserto de Mojave, é frequente encontrarmos as famosas cidades-fantasma: construídas perto de minas de ouro, eram abandonadas quando todo o produto da terra tinha sido extraído. Haviam cumprido seu papel, e não tinham mais sentido.
Quando passeamos por uma floresta, também vemos árvores que – uma vez cumprido seu papel, terminaram caindo.
Mas, diferente das cidades-fantasma, o que aconteceu?   Abriram espaço para que a luz penetrasse, fertilizaram o solo, e seus troncos estão cobertos de vegetação nova.
A nossa velhice vai depender da maneira que vivemos o momento presente. Podemos terminar como uma cidade- fantasma, simplesmente abandonados.  Ou então como uma generosa árvore, que continua a ser importante, mesmo depois de caída por terra.
Paulo Coelho

quinta-feira, 2 de junho de 2011

O Motivo da Busca

Muitas são as emoções que movem o coração humano – quando ele resolve dedicar-se ao caminho espiritual.
Pode ser um motivo “nobre”- como fé, amor ao próximo, ou caridade.  Ou pode ser apenas um capricho, o medo da solidão, a curiosidade, ou vontade de ser amado.
Nada disto importa: o verdadeiro caminho espiritual é mais forte do que as razões que nos levaram a ele. Aos poucos, a verdadeira busca vai se impondo – com amor, disciplina e dignidade. Chega um momento em que olhamos para trás, lembramos do inicio de nossa jornada – então rimos de nós mesmos. Fomos capazes de crescer, embora tenhamos iniciado a jornada por motivos que eram muito fúteis.
O amor de Deus foi mais forte que as razões que nos levaram até Ele.
Paulo Coelho

sábado, 12 de março de 2011

É Melhor tentar e falhar

” É melhor tentar e falhar
que ocupar-se em ver a vida passar.
É melhor tentar, ainda que em vão,           
que nada fazer.
Eu prefiro caminhar na chuva em dias tristes,
a me esconder em casa.
Prefiro ser feliz, embora louco,         
a viver em conformidade.
Mesmo as noites totalmente sem estrelas
podem anunciar a aurora de uma grande realização.
Mesmo se eu soubesse que amanhã o mundo se partiria em pedaços,
eu ainda plantaria a minha macieira.

O ódio paralisa a vida;
o amor a desata.
O ódio confunde a vida;
o amor a harmoniza.
O ódio escurece a vida;
o amor a ilumina.

O amor é a única força capaz de transformar um inimigo em um amigo.
O perdão é um catalisador que cria a ambiência necessária para uma nova partida,
para um reinício.

Nossa eterna mensagem de esperança é que a aurora chegará.”
 
(Trechos do famoso discurso pronunciado por Martin Luther King pouco antes de ser assassinado, "I have a dream")



segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ESTUDO DIRIGIDO o que é?

ESTUDO DIRIGIDO – o que é?

O estudo dirigido é uma técnica fundamentada no princípio didático de que o professor não ensina: ele é o agilizador da aprendizagem, ajuda o aluno a aprender. É o incentivador e o ativador do aprender. De maneira especial, essa técnica põe em evidência o modo como o aluno aprende.

Pode atender, com vantagens, às exigências do processo de aprender, o estudo dirigido incentiva a atividade intelectual do aluno, força-o à descoberta de seus próprios recursos mentais, facilitando-lhe o desenvolvimento das habilidades e operações de pensamento significativas – identificar, selecionar, comparar, experimentar, analisar, concluir, solucionar problemas, aplicando o que aprendeu – e possibilitando-lhe ajustar-se às tarefas que deve executar para alcançar o previsto nos objetivos.

O estudo dirigido predispõe o aluno à criatividade, uma vez que a sua finalidade principal está voltada à atividade da reflexão, e o pensamento reflexivo, de acordo com as circunstâncias do indivíduo, provoca a necessidade de inventar, buscar modos pessoais de operar com inteligência e resolver o que lhe foi proposto. O produto do trabalho do aluno pode adquirir, desse modo, forte cunho de autenticidade e pessoalidade.

Um estudo dirigido pode ser utilizado para, entre outros objetivos:

       • oportunizar situações para o aluno aprender por meio de sua própria atividade, de acordo   com seu ritmo pessoal;
       • facilitar o atendimento das diferenças individuais, pelo professor;
       • favorecer o desenvolvimento do sentido de independência e de segurança do aluno;
       • possibilitar a criação, a correção e o aperfeiçoamento de hábitos de estudo, a fixação, a integração e a ampliação da aprendizagem.

Um estudo dirigido pode ser realizado em sala de aula ou como tarefa para casa. Porém, em sala de aula, coma presença do docente para esclarecer dúvidas e orientar quando necessário, a técnica pode revestir-se de mais eficácia e tornar-se mais eficiente para a aprendizagem de qualquer área do conhecimento. É importante que o professor acompanhe o trabalho em todas as suas fases: na execução, na correção e na avaliação.

Técnicas que ajudam a aprender 

Exercícios extras: se ele tem problemas com matérias como matemática ou física, faça exercícios a mais sobre o assunto estudado. Quanto mais ele praticar, melhor. 

Resumos: em matérias como português, história e geografia, incentive seu filho a fazer resumos do que ele leu. É uma ótima maneira de memorizar o que aprendeu e refletir sobre o tema. Esse exercício também o ajuda a recordar mais facilmente o que foi ensinado em aula. 

Questionários: essa técnica ajuda a fixar os conteúdos trabalhados em sala de aula. Peça ao seu filho que faça a si mesmo perguntas sobre o assunto estudado. Então, ele deverá respondê-las após a leitura.                           

7 Maneiras de Ajudar o Aluno a Estudar

1. Defina os deveres e direitos da criança, para que ela saiba que tem a hora das obrigações e também a hora certa de se divertir.

2. Estabeleça lugar e horário fixos de estudo. De preferência, bem longe da televisão e do videogame.

3. Quando possível, permita reuniões com os amiguinhos do seu filho para estudarem juntos e trocarem informações sobre as matérias.

4. Fique por perto quando perceber que ele tem dúvidas e ajude no que souber. Se você também não sabe a resposta, ofereça companhia para pesquisar.

5. Ajudá-lo a memorizar a matéria de uma forma divertida, cantando fórmulas ou contando histórias, por exemplo, pode ajudar.

6. Aconselhe o aluno a fazer resumos das matérias que aprendeu naquele dia, principalmente das que tem dificuldade. Isso vai facilitar na hora de estudar para as provas.

7. Estimule a capacidade do aluno, dizendo sempre que acredita nele e que ele vai conseguir. Não perca a paciência logo nesse momento: o que ele precisa é de pensamento positivo!

*FONTE: Ana Cláudia Vanzelli, psicóloga clínica, palestrante e especialista em orientação vocacional.

A Importância da Educação na Primeira Infância

É consenso entre educadores e especialistas que os primeiros anos de vida são os mais importantes para o aprendizado humano. Para o professor Marcelo Neri, chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Rio de Janeiro, o ensino em creches e pré-escolas deveria ser a prioridade das políticas públicas do país.
"As chances de uma criança que teve uma boa educação na primeira infância ser bem sucedida na vida adulta são bem maiores", explica.
Neri faz questão de lembrar que não basta oferecer vagas para todos, também é preciso garantir a qualidade destas instituições. "No Nordeste há mais oferta de vagas em creches do que no resto do país, mas isso não significa que a situação lá seja melhor. Muitos destes estabelecimentos não têm planejamento e infra-estrutura adequados, e acabam funcionando como verdadeiros depósitos de crianças", alerta.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

“Entrei em férias” ou “de férias”?

As duas formas são aceitas.
Mas o ideal é usar “em” se o verbo reger essa preposição: “Ele entrou em férias”.

E a preposição “de” se for ela o conectivo cobrado pelo verbo: “Ele saiu de férias”.

Atenção! Quando a palavra “férias” é modificada por um adjetivo, a preposição “em” passa a ser obrigatória: “Os trabalhadores das montadoras entrarão em férias coletivas”; "Ela saiu em férias merecidas”.

Por fim, informo aos amigos leitores que eu realmente entrei em férias.

É por isso que Português na Rede não está sendo atualizado com a regularidade habitual.

No início de fevereiro, com o término das férias, o blogue voltará à normalidade.
Laércio Lutibergue - blog PORTUGUÊS NA REDE

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Mussarela ou Muçarela?

O duplo "z" de palavras italianas vira, em português, "ç": 

carrozza > carroça
piazza > praça
razza > raça

Na Itália, escreve-se "mozzarella", com dois "z".

É por isso que os principais dicionários (Aurélio e Houaiss) e o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp) prescrevem a grafia "muçarela", com "ç".

Portanto, por incrível que pareça, a forma "errada", segundo as fontes citadas, é justamente a que quase todo mundo usa: “mussarela”.

Como explicar isso? 

Não é difícil: um belo dia, alguém que desconhecia a regra de que o duplo "z" italiano vira "ç" em português escreveu "mussarela". 

Outros que também desconheciam a regra o acompanharam.

E assim foi popularizada a grafia com dois "ss".

Hoje, ai daquele que escreve "muçarela"! 

Certamente, para a grande maioria, o errado é ele, apesar de a ortografia oficial dizer o contrário.

Diante da situação, o que fazer? 

Ignorar a regra e grafar "mussarela" conforme a maioria?

Ou acatar a prescrição da norma e escrever "muçarela"?

Eu vou dizer o que faço: escrevo "muçarela", mas não corrijo quem escreve "mussarela", pois sei que este é mais um dos tantos erros que o uso consagrou.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

'Hora de provação, mas também de solidariedade'

'Um espetáculo desolador, mas a fé das pessoas é muito grande', diz bispo de Petrópolis.

O bispo Dom Filippo Santoro, da Diocese de Petrópolis, que também engloba as cidades de Teresópolis, Areal e São José do Vale do Rio Preto, convocou a população fluminense para ajudar às vítimas da tragédia na Região Serrana do Rio de Janeiro. "Posso dizer que é um espetáculo desolador, como se tivesse havido um grande terremoto”, afirmou Dom Filippo.
Apesar das dificuldades, o bispo ressaltou a importância da solidariedade. “É um momento de provação muito grande. Por outro lado, é muito grande a solidariedade das pessoas”, destacou Dom Filippo. Ele contou que, na Capela de Santa Luzia, em Itaipava, distrito de Petrópolis mais afetado pelas chuvas, cerca de 20 senhoras se revezam, dia e noite, preparando comida para pessoas que estão em áreas isoladas.
“Um grupo de cinco jovens motoboys levam quentinhas para pontos mais difíceis de serem alcançados, como o Vale do Cuiabá, onde só é possível chegar de moto ou a pé”, contou o biscpo. “No meio de uma dor muito grande, a fé das pessoas também é muito grande. Quero convidar todos à solidariedade, para continuar oferecendo ajuda às pessoas vivas, além de oferecer também auxílio material e econômico”, completou Dom Filippo.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Crianças que leem para cães...

se beneficiam da atividade por não se sentirem julgadas ou pressionadas para acertar


Essa é a conclusão de um estudo feito pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que avaliou quanto os animais de estimação podem influenciar a familiaridade dos pequenos com as palavras. Durante a pesquisa, meninos e meninas foram incentivados a ler em voz alta para cachorros e, a cada semana, repetiam a tarefa, aumentando o tempo de leitura – que passou de dez para 20 minutos ao longo de quatro meses. “Após a experiência, houve melhora de até 30% na fluência verbal”, ressalta o veterinário Martin Smith, autor do trabalho. Os motivos para isso, no entanto, não foram completamente esclarecidos. “Sabemos que o ambiente tranquilo e a certeza de que o cão não vai julgar o desempenho da criança são fatores importantes, segundo elas próprias”, conta Smith.


• 75% das crianças que participaram da pesquisa passaram a ler com mais confiança após os testes


• 30 palavras por minuto foi quanto a velocidade de leitura aumentou

* Matéria de Lúcia Nascimento, originalmente publicada na edição de outubro de 2010 da revista Saúde!